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Só mais uma garota ruiva, bissexual, geek, gostosa e carente que quer um amor na vida. Mentira, isso é só pra atrair leitores.

27.9.10

Uma breve apresentação

Sabe-se que o Universo é um lugar infinitamente grande em relação a nossa existência.
Logo, somos insignificantes perante a sua imensidão.

Não somos nada.

No meu Universo, porém, sou a criação mais importante. Tudo gira ao meu redor, todos os fatos estão ligados diretamente a mim. Nada faria sentido se eu não existisse. Nada existiria se eu não existisse.

Aliás, isso não acontece só comigo. Todas as pessoas são assim. O negócio é que, curiosamente, elas acabam se interessando mais pelo Universo dos outros do que pelo seu próprio. Elas preferem saber da fascinante (pelo menos ao seus olhos) história de amor de um completo estranho do que criar a sua. Preferem rir de alguém tomando no cu do que vigiar sua guarda para ver se há alguém atrás com aquele dedão do meio engatilhado, só esperando para adentrar seus orifícios mais profundos. É meio que parte da natureza humana.

E é aí que eu entro.


Um pequeno resumo

Já me fodi antes de nascer.

Quando minha mãe estava grávida, alguma força sobrenatural percebeu que eu não deveria pertencer a este mundo e tentou me enforcar com meu próprio cordão umbilical. Devido a isso, houve um parto de emergência e eu nasci um pouco pré-maturo. Nasci de oito meses, antes de pensarem que sou uma criança deformada e digito com os pés.

Aí me fodi quando eu era criança. Sempre fui o gordinho CDF e excluído, o que me levou a ficar muito tempo em casa, jogar muito videogame e aprender inglês jogando Final Fantasy. Mas eu era criança, e nem tinha muita noção do que era se foder ainda.

Cresci, e entrei na puberdade. E junto com ela, o primeiro beijo. Da segunda namorada. A história fica pra depois, porque enfim, ISSO É UM RESUMO NÉ

Antes da segunda namorada teve a primeira. Me fodi a distância.
Depois a segunda. Me fodi também.
Aí finalmente a terceira, que eu não criei expectativa nenhuma no relacionamento. Me fodi.

Nessa época eu já tinha quase 17 anos. De tanto me foder por causa de relacionamentos, preferi não amar mais. Me tornar uma espécie de canalha, como são 70% dos homens. Sair pegando mulher por aí, quebrar uns corações, não se apaixonar até achar alguém perfeito. E tudo deu certo, até conhecer uma certa garota.

Aí eu me fodi. Mas depois voltei. E me fodi, e voltei, e me fodi. E cá estou eu, fodido.



Obviamente muita coisa aconteceu entre minhas desventuras amorosas. E este blog é justamente sobre elas. Toda a vida mais ou menos que levei até hoje e a partir de hoje, contada de um jeito mais ou menos num blog mais ou menos pra uns leitores mais ou menos.

Mais ou menos isso. E até a próxima.

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